DIÁLOGO SOBRE NIETZSCHE E DEUS.
Discípulo: Mestre, oh único conhecedor do segredo último das coisas, peço-lhe humildemente que me fale um pouco sobre Nietzsche.
Niestévisky: Nietzsche? Sim, claro... Hã... Deixe-me ver... Bem, era alemão e tinha um bigode muito estranho.
(Ao dizer isso, Niestévisky já havia dado o assunto por encerrado. Então um breve silêncio constrangedor surgiu no local, silêncio que só foi quebrado quando o discípulo criou coragem suficiente para pedir ao mestre que se aprofundasse mais sobre o assunto).
Discípulo: Desculpe a minha insistência, oh grande decodificador de todos os segredos existentes, mas peço-lhe que se aprofunde um pouco mais sobre o tema, oh grande sábio, pois ainda há algumas coisas que eu quero saber, por exemplo, o que o senhor acha sobre Nietzsche ter dito que Deus morreu?
Niestévisky: Sim, claro. É de conhecimento geral que os dois nunca se deram muito bem, exceto durante a infância, a infância de Nietzsche, é claro, pois Deus é bem mais velho que ele. Há até quem afirme que a desavença entre os dois nada mais era do que um conflito de gerações. Até pode ser, mas essa tese ainda carece de uma investigação mais profunda. Mas enfim, o fato é que Nietzsche não acreditava em Deus e Deus não acreditava Nietzsche.
Sobre a afirmação de que Deus morreu, bem, morreu mesmo. Mas para ser franco, há tantos deuses por aí, que um a mais ou um a menos, não faz muita diferença.
Quando Nietzsche proferiu a tal frase, ela acabou por criar muita polêmica, pois o corpo do falecido jamais foi encontrado, fato esse que abre margem para especulações sobre a possibilidade de que ele ainda esteja vivo. Mas esse não é o meu caso, pois eu creio que ele tenha realmente morrido, e digo mais, Nietzsche também morreu. Assim, mortos os dois, acredito que a polemica está definitivamente encerrada. Vão-se os homens, e os deuses, mas o que importa é que as suas obras permanecem. Sim, os dois morreram, mas ainda estão vivos em nossos corações.
Discípulo: E o senhor pode me dar algum exemplo de como a filosofia de Nietzsche entra em conflito com a doutrina cristã?
Niestévisky: Bem, elas divergem em vários pontos, mas um dos que eu me lembro agora é que Deus afirma que Cristo voltará. Nietzsche também afirma que Cristo voltará, porém, infinitas vezes.
Niestévisky: Nietzsche? Sim, claro... Hã... Deixe-me ver... Bem, era alemão e tinha um bigode muito estranho.
(Ao dizer isso, Niestévisky já havia dado o assunto por encerrado. Então um breve silêncio constrangedor surgiu no local, silêncio que só foi quebrado quando o discípulo criou coragem suficiente para pedir ao mestre que se aprofundasse mais sobre o assunto).
Discípulo: Desculpe a minha insistência, oh grande decodificador de todos os segredos existentes, mas peço-lhe que se aprofunde um pouco mais sobre o tema, oh grande sábio, pois ainda há algumas coisas que eu quero saber, por exemplo, o que o senhor acha sobre Nietzsche ter dito que Deus morreu?
Niestévisky: Sim, claro. É de conhecimento geral que os dois nunca se deram muito bem, exceto durante a infância, a infância de Nietzsche, é claro, pois Deus é bem mais velho que ele. Há até quem afirme que a desavença entre os dois nada mais era do que um conflito de gerações. Até pode ser, mas essa tese ainda carece de uma investigação mais profunda. Mas enfim, o fato é que Nietzsche não acreditava em Deus e Deus não acreditava Nietzsche.
Sobre a afirmação de que Deus morreu, bem, morreu mesmo. Mas para ser franco, há tantos deuses por aí, que um a mais ou um a menos, não faz muita diferença.
Quando Nietzsche proferiu a tal frase, ela acabou por criar muita polêmica, pois o corpo do falecido jamais foi encontrado, fato esse que abre margem para especulações sobre a possibilidade de que ele ainda esteja vivo. Mas esse não é o meu caso, pois eu creio que ele tenha realmente morrido, e digo mais, Nietzsche também morreu. Assim, mortos os dois, acredito que a polemica está definitivamente encerrada. Vão-se os homens, e os deuses, mas o que importa é que as suas obras permanecem. Sim, os dois morreram, mas ainda estão vivos em nossos corações.
Discípulo: E o senhor pode me dar algum exemplo de como a filosofia de Nietzsche entra em conflito com a doutrina cristã?
Niestévisky: Bem, elas divergem em vários pontos, mas um dos que eu me lembro agora é que Deus afirma que Cristo voltará. Nietzsche também afirma que Cristo voltará, porém, infinitas vezes.
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