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Mostrando postagens de junho, 2010

EPÍSTOLA DO CÁRCERE.

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Caro discípulo, estou escrevendo para pedir um pequeno favor. Lembra daquela prisão de ventre que me acometia desde quinta-feira passada? Pois é, a coisa piorou e agora estou com prisão de corpo inteiro. Por isso eu preciso que você contate os nossos advogados e peça que venham imediatamente para o 38ª DP. Eu mesmo poderia ligar para eles, mas eu só tenho direito a uma ligação e já usei para pedir uma pizza. Peço também que seja rápido, pois tem um sujeito aqui na minha cela, um tal de Tonhão Coice de Mula, que toda a vez em que olho para ele, me dá uma piscada de olho e passa a língua pelos lábios. Não sei o que ele quer, mas minha intuição me diz que não deve ser boa coisa. Bem, imagino que você queira saber a razão do meu aprisionamento. Lembra-se de que te falei sobre o meu desejo de possuir um pequena casinha branca no alto de uma colina verdejante, onde eu pudesse relaxar e meditar sobre os grandes temas do universo? Pois bem, finalmente adquiri uma, exatamente como era do meu go

A PÁTRIA DE CHUTEIRAS

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Finalmente começou a copa do mundo, e agora todo o povo brasileiro deve torcer para a nossa seleção. Sim, pois se a seleção brasileira for bem, poderemos mostrar aos países do primeiro mundo que se eles têm tecnologia, se eles têm saúde, se eles comem três refeições por dia, se eles têm boas escolas, se eles têm saúde, bons hospitais, remédio e etc, nós temos o futebol e... hã... bem... sabem de uma coisa, esqueçam o que eu estava dizendo...

O DESPERTAR DE NIESTÉVISKY

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Pela manhã, Niestévisky despertou, amaldiçoou o despertador, levantou-se do seu leito e dirigiu-se à cozinha para tomar café. Chegando lá, ele foi recebido com um sorridente “bom dia” dado pelo seu discípulo. O mestre retribuiu o cumprimento com um resmungo, seu humor é sempre péssimo pela manhã, e sentou-se. O discípulo, gentil como sempre e querendo puxar conversa, disse: Discípulo: Mestre, como o senhor acordou hoje? Niestévisky: Deitado. Não se deixando abater por essa resposta, digamos, um pouco indelicada, o discílpulo continuou tentando manter um diálogo. Discípulo: Sim Mestre, eu sei, perguntei se o senhor dormiu bem. como foi a sua noite de sono? Niestévisky: Ruim. (bocejo) Discípulo: Mas por quê Mestre? Niestévisky: Tive um sonho estranho. Discípulo: E como foi esse sonho? Niestévisky: Sonhei com uma cobra que mordia a si mesma, fazendo assim um círculo perfeito. Depois ela começou a girar vertiginosamente até que seu corpo incendiou. Mesmo pegando fogo, ela ainda g